Artigo 29/05/2024

Ronda da governança #4

Regulamentação de ratings ESG no Reino Unido

O Ministério das Finanças do Reino Unido vai começar a regulamentar os ratings ESG (ambientais, sociais e de governança) ainda em 2024, com o objetivo de aumentar a confiança e a clareza dessas avaliações. A decisão segue uma consulta pública que revelou a necessidade de um maior controle sobre como esses ratings são estabelecidos, dado o crescente uso deles por gestores de fundos na seleção de investimentos.

De acordo com a Reuters, a iniciativa de introduzir regulamentações busca estabelecer padrões mais consistentes e confiáveis para a avaliação de práticas de sustentabilidade nas empresas, e isso acaba influenciando a forma como as avaliações são conduzidas e usadas no setor financeiro.

Parceria entre Fundação IFRS e GRI

A Fundação IFRS e a Global Reporting Initiative (GRI) decidiram aprofundar suas relações de trabalho, em uma colaboração que pretende otimizar a forma como as Normas GRI e as do Conselho Internacional de Padrões de Sustentabilidade (ISSB, na sigla em inglês) podem ser utilizadas em conjunto para facilitar a elaboração de relatórios.

As instituições comprometeram-se a identificar e alinhar conjuntamente divulgações comuns que atendam às necessidades de informação, tanto para normas temáticas como setoriais. Um resultado inicial da colaboração envolverá um piloto de metodologia baseado no publicado Padrão de Biodiversidade GRI 101 e no próximo projeto do ISSB sobre Biodiversidade, Ecossistemas e Serviços Ecossistêmicos.

Bancos dos EUA e impactos climáticos

Os bancos dos EUA enfrentam desafios significativos em termos de dados e modelos para prever o impacto das alterações climáticas nas suas carteiras de empréstimos, segundo o Federal Reserve, o Banco Central americano.

No exercício, realizado ao longo de vários meses em 2023, o banco central pretendia compreender como os credores geriam os riscos do aumento das temperaturas e das mudanças políticas externas. Eles encontraram uma ampla gama de abordagens, disse o relatório. Em muitos casos, os credores confiaram em fornecedores externos para preencher lacunas nos dados e na modelagem.