Michael Klein volta atrás e desiste de reassumir a presidência do conselho da Casas Bahia

Depois de pedir uma convocação de assembleia geral extraordinária para assumir novamente o conselho de administração do Grupo Casas Bahia, o investidor Michael Klein, da família fundadora, cancelou o pedido. Além da própria eleição, Klein também pretendia destituir conselheiros e o presidente Renato Carvalho do Nascimento. A medida também tinha como objetivo a destituição de Rogério Calderón Peres como conselheiro independente e a eleição de Luiz Carlos Nannini no lugar dele.

Novo acordo no conselho da Azul

A companhia aérea Azul fechou um acordo para mudar regras no conselho de administração. O controlador da companhia, David Neeleman, passa a poder indicar cinco dos nove membros, inclusive o presidente. A empresa Trip, por sua vez, tem o direito de indicar um membro, assim como a Calfinco, fundo signatário do acordo de acionistas original. Titulares de notas ligados ao acordo de reestruturação poderão indicar dois candidatos independentes.

Os mandatos serão de dois anos, contados a partir da assembleia geral ordinária deste ano. Os acionistas também chegaram ao consenso de convocar uma reunião antes dos encontros do conselho para definir posicionamentos que serão discutidos pelo colegiado.

Propostas ESG podem ser deixadas de lado nos Estados Unidos

Uma nova orientação da Securities and Exchange Commission (SEC) muda a forma como empresas lidam com propostas de acionistas, ainda mais quando são temas ambientais, sociais e de governança (ESG). A partir de agora, companhias podem excluir propostas que não tenham impacto financeiro e específico no negócio. Questões sociais ou éticas sem relação direta com os resultados da empresa tendem a ser rejeitadas.

Informações como emissões de carbono ou políticas sociais devem aparecer em relatórios de sustentabilidade, e não nos documentos enviados à SEC. Ao órgão, deverão ser encaminhados apenas documentos com temas financeiramente relevantes para os investidores.