Efeito Trump

O segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos fez muitas empresas americanas recalcularem rota. Em duas semanas no poder, o governo já tomou uma série de medidas que podem mudar tanto o cenário econômico quanto o político.

Para a EY, os Conselhos de Administração precisam ter três focos neste momento:

• Adaptar a supervisão para ajudar a gestão a lidar com a incerteza persistente;
• Focar em áreas de tecnologia, segurança e inovação;
• Planejar cenários geopolíticos, econômicos, trabalhistas e climáticos para fortalecer a resiliência e viabilizar a agilidade.

Diversidade em falta

Menos de 1% dos principais cargos em conselhos de empresas são ocupados por mulheres racializadas. Isso é o que aponta uma pesquisa da organização Women on Board. Quando falamos de presença feminina de forma geral, apenas 13% de posições de liderança, como CEO, CFO e presidente do conselho, são ocupadas por mulheres nas empresas listadas nos índices FTSE e AIM, na Europa.

CEO da Women on Boards, Fiona Hathorn afirma ao Board Agenda que algumas metas ajudaram na questão da representatividade, mas reforça a importância empresas menores assumirem um compromisso com a diversidade, tanto gênero quanto etnias. Além disso, defende que companhias do FTSE SmallCap e AIM ampliem ações de inclusão, divulguem os dados de forma pública e monitorem os avanços.

Presidente da Samsung longe dos tribunais

Lee Jae-yong, presidente do Conselho da Samsung Electronics, foi absolvido pelos crimes de fraude e manipulações de ações. Segundo a acusação, ele teria feito uma manipulação para facilitar a fusão de duas afiliadas da companhia, as empresas Cheil Industries e a Samsung C&T.

Para o Tribunal Superior de Seul, na Coreia do Sul, a decisão foi tomada com a cooperação das afiliadas. A corte inocentou todos os ex-executivos da Samsung envolvidos no caso.