A temporada de assembleias de 2024 terminou no dia 30 de abril, com a eleição de 358 assentos em Conselhos de Administração, segundo um levantamento da Ânima Comunicação em Governança. Os dados consideram as 82 companhias brasileiras que fazem parte do Ibovespa.

Deste total, 71 mulheres foram candidatas à reeleição ou recondução. E tudo indica que o percentual feminino nos ‘boards’ tende a se manter na faixa dos 20%. Considerando o Ibovespa como um todo, no ano passado, as mulheres ocupavam 133 assentos, uma fatia de 19,9% das 668 vagas.

Uma pequena parcela das empresas olha para uma composição feminina mais ampla, com mais de uma mulher nos boards. São apenas 17 empresas do Ibovespa que possuem duas ou três conselheiras. O caminho para aumentar o número de mulheres ainda é lento. Este ano, seis companhias aumentaram o percentual feminino relação a 2023, de acordo com o levantamento e nove mantiveram a representatividade. Apenas uma delas reduziu o número, ainda permanecendo com duas mulheres no colegiado.

Múltiplas iniciativas internacionais, inclusive no Brasil, monitoram a diversidade na alta administração das companhias. Tudo indica que, mesmo nos principais mercados, mesmo que haja avanços, ainda há muito a se desenvolver.